Ao descer as escadas para uma sala subterrânea, você se depara com várias árvores enormes que se elevam na sua frente.
Estas árvores do período Jomon (14.000 a 300 a.C.), que foram enterradas pela erupção do Monte Sanbe, foram preservadas ao longo dos tempos para serem vistas como eram há muito tempo atrás.
O Japão é um país de vulcões.
Embora as erupções vulcânicas ameacem a vida do povo, elas trouxeram várias bênçãos ao “Iwami no Kuni Oda” (Oda na província de Iwami).
Os depósitos de minério da Mina de Prata Iwami Ginzan, que outrora tornaram o “Cipangu (Japão)” famoso em todo o mundo, também nasceram do magma dessas erupções.
E a abundante terra nutrida pelo vulcão enriqueceu a vida de seus habitantes.
“Iwami no Kuni Oda” onde a história dos vulcões vive nas raízes da vida cotidiana.
Aqui, uma viagem de descoberta da generosidade da terra do fogo espera por você.
Foi criado um patrimônio perpétuoTrês KAZAN (vulcões)
Vulcão Sanbe, onde permanece uma floresta Jomon
O Monte Sanbe é um símbolo da Cidade de Oda e é uma das míticas montanhas que aparece no Mito de Kunibiki (Land-Pulling). Os picos criados pelo vulcão se tornaram objetos de culto, e as cinzas vulcânicas que desciam no sopé da montanha preservaram uma floresta do período Jomon. Além disso, o gracioso cenário da pastagem foi criado pelas atividades das pessoas que fizeram bom uso do solo de cinzas vulcânicas.
Vulcão do Monte Oetakayama
No século 16, a prata da mina de Iwami Ginzan teve uma grande influência não só no Japão, mas também no mundo durante a Era dos Descobrimentos. A força motriz que permitiu a esta mina alcançar tal magnificência histórica foi o “Fukuishi” (minério de prata vulcânico) produzido pela ação do vulcão do monte Oetakayama. A magnificência da Mina de Prata Iwami Ginzan é também a origem da história e da cultura da cidade de Oda.
Vulcões com tufo verde
O grande movimento tectônico que dividiu a borda do continente asiático, expandiu o Mar do Japão, e formou o arquipélago japonês, foi acompanhado por intensa atividade vulcânica. O tufo verde que é característico do resíduo vulcânico lançado durante essa atividade foi amplamente distribuído na cidade de Oda, dando origem a vários recursos minerais e rochosos e a uma paisagem ricamente variada.
Propriedades culturais constituintes do patrimônio japonês da Cidade de Oda
A antiga floresta Jomon renascida nos tempos modernos
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Floresta Subterrânea de Sanbe Azukihara
Esta floresta de 4.000 anos foi enterrada por deslizamentos de lama e fluxos piroclásticos de erupções vulcânicas sem ter sido queimada. Agora ela está em exibição exatamente como era.
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Monte Sanbe
O Monte Sanbe foi formado por atividades eruptivas recorrentes. Seus quatro belos picos e as pastagens no sopé da montanha criam uma paisagem distinta.
O Vulcão Sanbe, que tem nutrido um modo de vida abundante
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Pinheiro Sadame
Diz-se que este velho pinheiro foi plantado por Nagayasu Okubo, o primeiro magistrado da mina de prata Iwami Ginzan, como um marco. Suas raízes expostas estão envoltas em várias grandes rochas.
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Cenário pastoril do Monte Sanbe
A região de Sanbe era inadequada para a agricultura por causa de seu solo composto por cinzas vulcânicas e pela ausência de água. A partir do período Edo, a criação de gado e cavalos foi incentivada, o que formou o cenário pastoril atual.
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Sanbe Soba
Esta é uma espécie nativa que foi cultivada no solo de cinzas vulcânicas da região de Sanbe. As variações dramáticas de temperatura do clima serrano nutrem o sabor, e você pode apreciar o sabor suave.
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Sanbe Onsen
A nascente das fontes termais localiza-se entre o Monte Magosanbe e o Monte Hikageyama. Nela é produzido o maior volume de água quente natural na região de Chugoku. As bolhas de dióxido de carbono que emergem do magma aquecem lentamente seu corpo.
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Lagoa Ukinunonoike
Um lago natural localizado na parte inferior da área de Nishinohara do Monte Sanbe. O lago foi formado pelo material vulcânico que bloqueia a saída do vale, e é a nascente do rio Shizuma, que corre para as planícies.
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Santuário de Mononobe
Este santuário consagra Umashimaji-no-Mikoto, conhecido por ser o pai fundador do clã Mononobe, uma família da nobreza local no reino Yamato. Possui a maior estrutura de santuário principal do estilo Kasuga-zukuri no Japão.
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Santuário Sahimeyama e Tane Kagura
O santuário ainda hoje ostenta o antigo nome do Monte Sanbe. Nos festivais anuais (Reitaisai) e Ogensai, são exibidas elegantes apresentações de Tane Kagura, que são um dos estilos tradicionais Rokuchoshi (seis habilidades) de artes cênicas.
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Festival de plantação de arroz ao estilo de Ogasawara
Uma apresentação folclórica tradicional da região de Chugoku que também é um ritual xintoísta para rezar por uma colheita abundante. É tradicional nos distritos Ikeda e Koyahara de Sanbe-cho, e no festival de plantação de arroz do Santuário de Mononobe, há também uma cerimônia de dedicação com acompanhamento musical.
Mina de prata Iwami Ginzan, criada por um vulcão
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Praia de Kotogahama
Esta é uma praia de "areia cantante" que faz um som ao ser pisada. O som é produzido pelo atrito entre os grãos uniformes da areia de quartzo.
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Vulcão do Monte Oetakayama
Os picos íngremes no lado norte do Monte Oetakayama foram formados pela atividade vulcânica recorrente que ocorreu entre cerca de 2 milhões a 600.000 anos atrás.
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Ruínas da mina de prata de Iwami Ginzan (depósito Sennoyama-no Fukuishi)
O minério de prata conhecido como “Fukuishi” é distribuído por toda a área desde perto do cume do Monte Sennoyama até o lado oriental da montanha. Esta área, conhecida como “depósito Fukuishi”, é onde era realizada a mineração de prata.
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Área da mina de prata Omori
Omori-cho se estabeleceu como a cidade mineradora da mina de prata Iwami Ginzan. A cidade mantém uma atmosfera do passado, mesmo enquanto os habitantes levam seu estilo de vida moderno.
As bênçãos dos vulcões que têm alimentado a vida
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Monte Ryugan (Rocha de Tatsuiwa)
Uma rocha peculiar que era uma passagem de magma há cerca de 15 milhões de anos. O interior dos buracos formados na rocha pela erosão têm uma cor avermelhada devido aos depósitos de sedimentos de óxido de ferro, o que os faz parecerem bocas de dragões.
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Área de produção Arareishi da mina Matsushiro
A Mina Matsushiro, onde gesso era extraído até os anos 60. Aragonita, que é um conglomerado de cristais translúcidos, também era produzida aqui, e era estimada por sua forma incomum.
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Pedreira Fukumitsuishi
Uma pedreira que opera desde o período Muromachi até o presente. O tufo verde-pálido era extraído e distribuído principalmente na região de Iwami.
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Pedra de Oniiwa de Onimura
Esta rocha, que está associada à lenda de um ogro, é constituída do tufo formado pela erupção de um vulcão submarino. Os sais contidos dentro da rocha se desgastaram para produzir sua forma atual.
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Pedra Tategamiiwa
Uma pedra enorme com listras impressionantes de tufo e conglomerados. Os estratos indicam que houve repetidas erupções vulcânicas nas proximidades.
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Madeira petrificada de Nima
Dois grandes fósseis de árvores (madeira silicificada) estão expostos na plataforma cortada por ondas. Veias de cristais de quartzo pequenos e compactos correm através das fendas.
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Madeira petrificada de Hanenishi
Uma grande árvore fóssil que foi enterrada por uma erupção vulcânica há pouco menos de 15 milhões de anos se projeta diagonalmente na face do penhasco costeiro.
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Caverna Shizunoiwaya
Uma caverna composta de resíduos vulcânicas que formaram o leito rochoso e foi depois erodida pelas ondas. Diz-se que é a localização do lendário monumento Shizunoiwaya, sobre o qual escreveu Oishi-no-Suguri-no-Mahito na antiga antologia Manyoshu.
- O que é o Patrimônio Japonês?
- Certos elementos que contam a história da cultura e tradições do Japão através de encanto histórico e características singulares de uma região são reconhecidas pela Agência para Assuntos Culturais como “patrimônio japonês”. O objetivo é ajudar a revitalizar comunidades regionais através de um desenvolvimento abrangente liderado pela comunidade e da utilização de vários grupos de propriedades culturais tangíveis e intangíveis de grande atratividade, indispensáveis para contar tais histórias, incluindo a divulgação estratégica de informações sobre essas propriedades culturais não apenas no Japão, mas também no exterior.
